Investimento, implantação de terminal de contêiner na região portuária de Pelotas, com implantação de guindaste, e licenciamento ambiental. As três notícias apresentadas ao prefeito Adolfo Antonio Fetter, na manhã de hoje (11) pelo empresário Jaime Power, foram por ele consideradas excelentes ao crescimento socioeconômico da cidade.
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| “Queremos estimular o desenvolvimento, mas de forma sustentável e de acordo com os preceitos do novo e avançado Plano Diretor”, disse Fetter ao empreendedor. |
Proprietário de uma companhia de armazenagem de grãos nas proximidades do Porto de Pelotas, Power informou ao prefeito que o guindaste está em fase de montagem e terá capacidade de erguer 32 toneladas, praticamente o peso de um contêiner. “A operação é delicada e exige tempo e mão-de-obra especializada, uma vez que se trata de equipamento com 240 mil quilos”, explicou. Para o consultor da Referência Agronegócios – prestadora de serviços da empresa –, além de diminuir a ociosidade, a iniciativa privada fará deslanchar parte de um subsegmento de mercado do polo naval complementar ao de Rio Grande.
Acompanhado pelo superintendente de Economia Popular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sdet), Darci de Avila Ferreira, e por Paulo Morales – que estão respondendo, respectivamente, pela Sdet e pela Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA) – Jaime Power enfatizou também a superação de todos os trâmites legais. “Desejo prosperidade nos negócios e fico feliz pelo investimento, que expressa o crédito no potencial do Município. Que bom! Vamos, finalmente, ter o guindaste!”, afirmou o chefe do Executivo municipal.
Durante a audiência desta manhã, Fetter relembrou a conjuntura dos dois últimos anos em relação ao cais comercial local. Segundo o prefeito, sob administração da Superintendência de Portos e Hidrovias do Rio Grande do Sul (SPH), não foi contemplado suficientemente com aplicação de recursos, equipado adequadamente, com um guindaste para movimentação de contêineres, por exemplo, e munido de embarcações apropriadas. Na avaliação de Fetter, além de estar em excepcional localização geográfica e, portanto, logística, o Porto de Pelotas ainda requer atenção especial e será caminho obrigatório na utilização hidroviária da Lagoa Mirim.
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