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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

MATSUNAGA, o CASO YOKI : Fotos polêmicas - Cenas Fortes


Fotos trarão 'mais sofrimento à família', diz advogado dos Matsunagas

Fotos de corpo esquartejado foram parar na internet.
Defesa diz que temia divulgação e que pedido de sigilo foi negado por juiz.


O advogado Luiz Flávio Borges D´Urso, defensor da família do empresário Marcos Kitano Matsunaga, afirmou que a divulgação na internet de fotos do corpo esquartejado do diretor executivo da empresa de alimentos Yoki trará “mais sofrimento à família”.

Retiradas do processo que apura o assassinato e a ocultação do cadáver do executivo, as imagens da cabeça, do tronco e dos membros eram acessadas em sites de busca e listas de discussão. Um arquivo em formato PDF foi distribuído por e-mail.


Buscas
As fotos que circulam na web foram localizadas de duas maneiras. A primeira é através de sites de buscas, que apresentam como resultados apenas imagens das fotografias feitas pelo Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Técnico Científica.

O material também foi divulgado é por meio de um arquivo em formato PDF, que reúne as fotografias de páginas de um processo judicial. Esse arquivo foi encaminhado para listas de discussão de grupos fechados na internet.

Neste último caso, as imagens mostram um documento judicial aberto. O arquivo PDF tem oito páginas com 16 fotos de pedaços do corpo de Marcos. As fotos que formam o arquivo registram páginas de um volume do processo. Esse documento e outros volumes estão sobre uma mesa não identificada. Ao lado das páginas, é possível perceber outras pastas de processos judiciais.

Entre as fotos que constam nas páginas, há dez imagens tiradas no local onde as partes do corpo foram achadas dentro de sacos plásticos azuis e seis fotos que teriam sido feitas já no Instituto Médico-Legal. O arquivo acessado pela equipe de reportagem traz em suas propriedades a informação de que foi criado na sexta-feira (24), às 16h58.

Ré segue presa
Elize está presa no presídio de Tremembé, no interior do estado. Ela confessou os crimes e está presa preventivamente, aguardando a Justiça marcar uma data para ela ser interrogada e decidir se a viúva será submetida a júri popular.
O crime teria sido motivado pela descoberta da infidelidade e traição de Marcos. Para a acusação, a bacharel também queria ficar com um seguro de vida da vítima. A ré aguarda a Justiça marcar uma data para a audiência de instrução que irá decidir se ela será submetida a júri popular pelo crime ou não. A defesa de Elize alega que ela só atirou após ter sido agredida pelo marido.


FOTOS DE MATSUNAGA ESQUARTEJADO - CENAS FORTES



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