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Exclusivo: Helicópteros da força aérea pousam no Parque da Redenção trazendo vítimas - via twitter :
Porta principal da boate Kiss estava trancada na hora do incêndio, afirma comandante dos Bombeiros
Testemunha contou que seguranças fecharam a casa para que jovens não saíssem sem pagar. Pneumologista diz que asfixia pode matar em cinco minutos
A Polícia Civil de Santa Maria tem dificuldades na identificação dos corpos das vítimas do incêndio em uma casa noturna de Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul, que deixou ao menos 245 mortos na madrugada deste domingo. De acordo com o delegado titular da 3ª DP, Sandro Meinerz, o maior problema é na identificação de mulheres. Mais de 100 pessoas do sexo feminino morreram na tragédia.
Via twitter
Foram convocados policiais rodoviários federais de várias unidades para reforçarem o efetivo de policiamento na região de Santa Maria.
Tragédia em Santa Maria deixa mais de 245 mortes
Incêndio deixou mais de 245 mortes, em uma Boate em Santa Maria, região Central do Rio Grande do Sul.
A estudante de radiologia Leandra Toniolo, 23, que estava entre os desaparecidos no incêndio que atingiu a boate Kiss, no centro de Santa Maria (307 km de Porto Alegre), foi encontrada morta pelos familiares. O incêndio deixou ao menos 245 mortos e 200 feridos, segundo informações preliminares do Exército. O local tinha capacidade para 2.000 pessoas.
A estudante Taynne Vendrusculo foi uma das sobreviventes da tragédia em Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul. O incêndio, que começou por volta das 2h30, ocorreu na Boate Kiss, na rua dos Andradas, no centro da cidade. De acordo com números da Brigada Militar, 180 corpos já foram retirados dos escombros e o número irá aumentar nas próximas horas.
“Foi muito chocante; uma tragédia. Me deparei com corpos pelo chão, vi adolescentes mortos. Fico sem palavras”, disse Taynne, em entrevista à Globonews. “Não sei informar se havia sinalização, pois a gente nunca presta muito atenção. A gente só sai correndo e não cuidei para ver se havia (sinais) nas portas. Não prestei atenção”, completou.
Incêndio em boate em Santa Maria é a maior tragédia da história do Rio Grande do SulFogo começou por volta das 2h deste domingo na boata Kiss, no centro da cidade
Foto via celular |
O incêndio que atingiu a boate Kiss em Santa Maria deixando pelo menos 180 mortos na madrugada deste domingo é a maior tragédia da história do Rio Grande do Sul.
O número de vítimas estimado pelas autoridades até o início da manhã de domingo é quase quatro vezes maior do que o registro de 51 mortos no acidente com um avião quadrimotor que viajava do Rio de Janeiro a Porto Alegre e chocou-se contra o Morro do Chapéu, em Sapucaia do Sul.
O número de vítimas estimado pelas autoridades até o início da manhã de domingo é quase quatro vezes maior do que o registro de 51 mortos no acidente com um avião quadrimotor que viajava do Rio de Janeiro a Porto Alegre e chocou-se contra o Morro do Chapéu, em Sapucaia do Sul.
Mesmo em comparação com o acidente com o avião da TAM no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em 2007, a tragédia de Santa Maria é maior. Pelo menos 89 dos 186 passageiros que perderam a vida no vôo 3054 haviam nascido no Estado ou tiveram suas vidas ligadas ao Rio Grande do Sul.
Os hospitais de Santa Maria acabam de divulgar a primeira lista de vítimas fatais da tragédia em Santa Maria. Já são mais de 240 mortos e há dezenas de pessoas hospitalizadas. Já foram identificados: Nova Pauta.com
Marcia Andrade Rodrigues
Ricardo Holdbarbaum do Amaral
Pedro Almeida
Natani Ribeiro da Silva
Sara Denise da Silva
Bibiana Fontana Ribeiro
Pedro Falcão Ribeiro
Matheus de Lima Librelotto
Brian Zeppenfeld
Denise Filipeto de Almeida
Emilio Bernich
Carmen Janaina Dutra F. Rodrigues
Gabriela França de Abreu
Capricie Pereira Hubner
Fabiano Martins
João Batista Gonçalves
Junior
Marosin Felipeto
Eduardo Felipeto Klein
Leonardo Guimarães Machado
Barbara
Aline Saudatti Felipeto
Tatiele Soares Aniel
Adriele Roth da Silva
Guilherme Ferreira da Luz
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Familiares encontram corpo de estudante desaparecida em incêndio
A estudante de radiologia Leandra Toniolo, 23, que estava entre os desaparecidos no incêndio que atingiu a boate Kiss, no centro de Santa Maria (307 km de Porto Alegre), foi encontrada morta pelos familiares. O incêndio deixou ao menos 245 mortos e 200 feridos, segundo informações preliminares do Exército. O local tinha capacidade para 2.000 pessoas.
O corpo de Toniolo estava no caminhão usado pela Brigada Militar para levar a grande quantidade de corpos ao Centro Desportivo Municipal (Farrezão). "A família está desolada, a Michele [amiga que sobreviveu ao incêndio] está em estado de choque, disse a estudante Clarissa Weiss Pereira, 33, prima de Michele Pereira, 34.
A auxiliar de escritório Michele Pereira, 34, é uma das pessoas que conseguiu escapar do incêndio que atingiu na madrugada a boate Kiss, no centro de Santa Maria (307 km de Porto Alegre), e deixou ao menos cem mortos e 200 feridos, segundo informações preliminares do Exército.
No momento do incêndio Pereira estava em frente ao palco onde um grupo fazia um show. "A banda que estava no palco começou a usar sinalizadores e, de repente, pararam o show e apontaram [o sinalizador] para cima. Aí o teto começou a pegar fogo, estava bem fraquinho, mas em questão de segundos começou a se alastrar", contou.
A auxiliar estava próxima da porta da saída, por isso conseguiu escapar. "Foi minha sorte estar perto da saída e era a única que tinha pelo que eu vi porque todo mundo estava saindo por ela ou pela porta de entrada", contou. No corre-corre, Michele caiu e machucou o joelho. "Vi muita gente sendo pisoteada no desespero para sair de lá eu acabei cortando o joelho", disse.
Na saída, o cenário visto por Pereira foi desolador. "Foi terrível, cena de filme de horror! Corpos caídos pelo chão, muita gente desmaiada, chorando, tentando respirar porque a fumaça era muita", contou.
Pereira estava com a estudante de radiologia Leandra Toniolo, 23, quando a amiga avisou que iria ao banheiro, deixando todos os documentos na bolsa da auxiliar. O incêndio começou quando Toniolo ainda estava no banheiro. A família ainda busca por notícias da estudante.
"Assim que o incêndio começou ela ainda estava no banheiro, que ficava próxima a entrada. Eu estava no lado oposto, perto do palco e próximo da porta de saída. Eu teria que cruzar a pista inteira para tentar encontrá-la e no tumulto era impossível", contou.
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