Vítimas de violência sexual
terão direito a interromper gravidez,
segundo decisão da Suprema Corte do país
Do Primeiro Jornal pauta@band.com.br
A Suprema Corte da Argentina legalizou o aborto para mulheres vítimas de estupro. De acordo com a decisão, os médicos não devem pedir autorização judicial prévia, bastando um documento oficial que comprove o abuso. O mais alto tribunal do país tomou a posição ao analisar o caso de uma jovem de 15 anos, violada pelo padrasto.
Organizações que defendem a legalização do aborto comemoraram a decisão. No entanto, a Igreja Católica argentina, de muita influência no país, criticou a medida.
Nos demais casos, o aborto continua proibido na Argentina, mas a decisão da Suprema Corte reacende a polêmica em torno de mudanças na lei.
O país tem uma das políticas sociais mais liberais da América Latina com a permissão, incluindo a existência do casamento gay, mas a discussão sobre interrupção de gravidez está parada no Congresso.
A presidente Cristina Kirchner afirmou diversas vezes que é contra a legalização. A estimativa é que 520 mil mulheres se submetam a abortos clandestinos anualmente na Argentina.
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