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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Comportamento - Dobradinha : "Cola" na Faculdade e o Bullying na internet

À PEDIDO : Eu peço reportagem falando de bullying e do meio desonesto de se ter êxito nas provas, a "cola"

Reflexões sobre a "cola" nas avaliações do curso de Direito e a indicação de uma alternativa viável para sua superação - matéria completa acesse : Jus.com.br

Resumo: O trabalho buscou apontar uma alternativa para o tratamento da cola, nas avaliações do ensino superior, usando da experiência aplicada no Curso de Direito. Abordando a cola em sua forma e motivos, demonstrou-se a ineficácia dos procedimentos coercitivos para impedi-la. O processo de ensino-aprendizagem e especificamente a avaliação foram trazidos para reflexão, de maneira a demonstrar sua importância para a superação da cola, justificando a adoção da prova de consulta como um instrumento adequado para se esvaziar a busca por uma fonte de consulta antes ilícita. Demonstrando que uma prova com consulta deve ser elaborada com a observância de diversos critérios e comportamentos, conclui-se pela necessidade de sua implementação cultural, de maneira a superar as dificuldades enfrentadas quando o tema é a avaliação da aprendizagem.

Palavras-Chave: Avaliação. Cola. Fraude. Consulta. Pesquisa.


O que é bullying?

Bullying é um comportamento consciente, intencional, deliberado, hostil e repetido, de uma ou mais
pessoas, cuja intenção é ferir outros. Bullying pode assumir várias formas e pode incluir diferentes comportamentos, tais como:

• Violência e ataques físicos
• Gozações verbais, apelidos e insultos
• Ameaças e intimidações
• Extorsão ou roubo de dinheiro e pertences
• Exclusão do grupo de colegas

Bullying é uma afirmação de poder através de agressão. Suas formas mudam com a idade: bullying  escolar, assédio sexual, ataques de gangue, violência no namoro, violência conjugal, abuso infantil, assédio no local de trabalho e abuso de idosos (Pepler e Craig, 1997).

“Bullying nao está relacionado a raiva. Não é um conflito a ser resolvido, tem a ver com desprezo – um forte sentimento de desgostar de alguém considerado como sem valor, inferior ou não merecedor de respeito. Este desprezo vem acompanhado por três aparentes vantagens psicológicas que permitem que se machuque os outros sem sentir empatia, compaixão ou vergonha: -um sentimento de poder, de que se tem o direito de ferir ou controlar outros; uma intolerância à diferença; e uma liberdade de excluir, barrar, isolar e segregar outros” (Barabara Coloroso, `The bully, the bullied and the bystander`)

MITOS E FATOS SOBRE O BULLYING

Mito: “Bullying é apenas uma fase, uma parte normal da vida. Eu passei por isto e meus filhos vão
passar também.
Fato: Bullying não é um comportamento nem `normal` nem socialmente aceitável. Na verdade, se
aceitarmos este comportamento estaremos dando poder aos bullies.

Mito: “Se eu contar pra alguém, só vai piorar.’
Fato: As pesquisas mostram que o bullying pára quando adultos com autoridade e os colegas se envolvem.

Mito: “Reaja e devolva as ofensas ou pancadas.”
Fato: Embora haja algumas vezes em que as pessoas podem ser forçadas a se defender, bater de volta geralmente piora o bullying, e aumenta o risco de sério dano físico.

Mito: “Bullying é um problema escolar, os professores é que devem tratar disto.”
Fato: Bullying é um problema social mais amplo e que ocorre com frequência fora das escolas, na rua, nos shoppings, na piscina, nos treinamentos esportivosi e no local de trabalho dos adultos.

Mito: “As pessoas já nascem bullies.”
Fato: Bullying é um comportamento aprendido e comportamentos podem ser mudados.

Bullying na internet é problema global, mostra pesquisa

Mais de 10% dos pais dizem que seus filhos sofreram bullying na internet.
Pesquisa avaliou ciberbullying em 24 países.

Agência Reuters

Mais de 10% dos pais ao redor do mundo afirmaram que seus filhos sofreram bullying na internet e quase um quarto conhece um jovem que já foi vítima das intimidações na web, segundo uma pesquisa da Ipsos/Reuters.

Mais de três quartos das pessoas questionadas na pesquisa global consideraram o ciberbullying diferente de outros tipos de perseguição e disseram que ele merece atenção especial e esforços de pais e de escolas.
"Os dados mostram claramente um apetite entre pessoas ao redor do mundo por uma resposta direcionada ao ciberbullying", disse Keren Gottfried, da empresa de pesquisas Ipsos, que conduziu a pesquisa.
Ela acrescentou, contudo, que depende dos educadores agir de acordo com essa demanda.
A pesquisa on-line, que englobou mais de 18 mil adultos em 24 países, dos quais 6.500 são pais, mostrou que o veículo mais utilizado para o ciberbullying são sites de redes sociais como o Facebook, citado por 60% das pessoas.
Aparelhos móveis e salas de bate-papo na internet ficaram nos distantes segundo e terceiro lugares da pesquisa, sendo que cada um deles foi citado por 40% das pessoas.
Embora a pesquisa tenha mostrado que a conscientização sobre o ciberbullying é relativamente alta, com dois terços das pessoas afirmando que ouviram, leram ou viram informações sobre o fenômeno, a pesquisa mostrou que há muitas diferenças culturais e geográficas a respeito dele.
Na Indonésia, 91% dos entrevistados disseram conhecer o ciberbullying. Na Austrália, o número foi de 87%, e Polônia e Suécia ficaram a seguir. Mas somente 29% das pessoas ouvidas na Arábia Saudita e 35% dos entrevistados na Rússia haviam ouvido sobre o ciberbullying.
Nos Estados Unidos, onde divulgou-se amplamente casos de ciberbullying ligados a suicídios de adolescentes, o número foi de 82%.

G-1 : 11/01/2012 17h15 - Atualizado em 11/01/2012 18h21

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