Wolfgang Amadeus Mozart foi um proeminente compositor
erudito que não se rendeu às exigências e valores de sua época para
tentar consolidar autonomamente sua carreira musical.
Ao longo de sua
trajetória, conseguiu encarar as duas faces de uma carreira musical ao
ser aclamado pela genialidade de algumas obras e esquecido mediante o
conservadorismo estético e moral de sua época.
Essa dubiedade acompanhou
Mozart durante toda sua vida e, também, acabou marcando o evento de sua
morte.
Em uma primeira obra sobre a vida de Mozart relata-se que o
mal que o acometeu havia se desenvolvido de maneira gradual. Náuseas,
dificuldades de movimentação dos pés e das mãos teriam sido os primeiros
sintomas de uma crise que febre militar aguda, doença que foi
registrada enquanto sua causa mortis oficial. No entanto, passado menos
de um mês de sua morte, um jornal de Berlim levantou a suspeita de que
Mozart teria sido assassinado.
Carl Thomas, filho de Mozart, havia relatado que o corpo
de seu pai estava tão inchado e fétido que foi impossível realizar uma
necropsia mais detalhada. Dessa forma, as condições extremamente
alteradas do cadáver levantaram a hipótese de que Mozart teria sido
vítima de envenenamento. Entre outros suspeitos, estavam Antonio
Salieri, um dos maiores rivais artísticos de Mozart, e a Ordem Maçônica
que teria parte de seus segredos revelados na canção “A flauta mágica”,
composta por Mozart em 1791.
Triste final para um gênio...
Fale Conosco : pelotasdeportasabertas@hotmail.com