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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

LARANJAL - Beleza Natural em Pelotas - como chegar lá?

  Ah! O Laranjal!
Haverá um lugar mais bonito e aconchegante, onde a natureza colocou, com esmero, a maior lagoa do mundo?

Novamente aqui estou, com base na minha longa caminhada, evocando a história dessa belíssima praia. Creiam ou não, sou testemunha ocular do nascimento e desenvolvimento do Laranjal como lugar de lazer, primeiramente e, depois, constituindo-se em um aprazível bairro residencial de Pelotas.

Eu não tinha mais do que dez anos de idade e voltando ao passado vejo-me sobre a balsa que atravessava o arroio Pelotas, um pouco adiante da Xarqueada São João (a Xarqueada Santa Brígida em São Gabriel, do meu avô, onde morei, era grafada com X e gosto de manter assim) e enfrentávamos uma estrada rústica pra alcançar a Lagoa. Aí, a convite de alguém da família Assumpção, acampávamos para um divertido piquenique.

Alguns anos depois, minha lembrança, não sei se turvada pela saudade, registra o primeiro movimento de urbanização da praia do Laranjal. Não pesquisarei para contar. Vou aventurar somente informado pela minha memória, portanto, perdoem alguma imprecisão, mas, pelo fundamental eu garanto.

Lembro que uma empresa da qual fazia parte o Sr. Adolfo Fetter, um dos políticos mais emitentes de Pelotas, que foi prefeito, pai de Edmar e de Adolfo, prefeito e vice-prefeito, também da Pelotas, e avô do atual prefeito Adolfo Antônio, promoveu um loteamento, que começou bem lá na ponta da praia, cujo acesso era pelo que hoje se chama a segunda entrada. Nascia, então, o balneário Santo Antônio.

O loteamento foi um sucesso e logo se percebeu o futuro que teria. Pois eu(fico sempre me metendo) assisti a tudo isso. Lá por 1950/52, talvez, foi construída a ponte de madeira situada também junto à Xarqueada São João, porém do lado de cá, o que facilitou, claro, o acesso à praia. Essa ponte não existe mais e ali, no corredor que levava até a ela, existe agora a Vila da Palha.

O crescimento do Laranjal, na minha visão, considerando as circunstâncias e as condições decorrentes do padrão de vida da cidade, ocorreu de forma positiva e em tempo apreciável. Hoje, o Laranjal não é mais, e apenas, um local de piqueniques ou de veraneio. É muito mais do que isso, é um bairro progressista, no qual residem milhares de pessoas. Trouxe, também, a reboque de si, o desenvolvimento da região.

Por ali nasceram condomínios residenciais, e a estrada, em sua quase totalidade, está cercada de prédios residenciais e comerciais, fazendo crer que em muito pouco tempo haverá continuidade urbana entre a cidade e o Laranjal. Nestas simples crônicas aproveito, vez por outra, subliminarmente, para reivindicar alguma cousa, às vezes saída da minha cabeça, outras tomadas, aqui e ali, de alguém, que como eu, adora esta bendita terra.

Creio que chegou o momento de pensarmos em uma estrada beira São Gonçalo, que sairia lá da antiga balsa do Rio Grande e atravessaria o Pelotas por uma ponte nova e chegaria na barra.

Isso facilitaria o trânsito para o Laranjal, juntaria à cidade o São Gonçalo e portunizaria um desenvolvimento turístico promissor. Essa bandeira não é inteiramente minha. Lá, no Treze Horas, ela tem tido boa aceitação e o principal incentivador, por um dever de consciência, confesso, é o coordenador do programa, o jornalista Clayton Rocha.

Fonte: José Rodrigues Gomes Neto

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