População sem transporte em Pelotas |
Por: Tânia Cabistany e Yéssica Lopes
Os rodoviários decidiram rejeitar a oferta dos empresários do transporte coletivo urbano de Pelotas. A deliberação foi tomada em assembleia geral realizada na noite desta quarta-feira (12), após reunião de negociação com a classe patronal, que acenou com duas propostas: uma de reajuste de 6% para motoristas e cobradores com plano de saúde ou 8% sem plano. A partir da meia-noite de quinta-feira, os pelotenses não encontrarão transportes coletivos pelas ruas.
O procurador jurídico do Sindicato das Empresas dos Transportes Rodoviários de Pelotas, Aires Martins, explica que o plano de saúde será concedido em 90 dias, quando houver nova revisão tarifária prometida pelo município, com acréscimo de R$ 0,05 à tarifa dos coletivos. A avaliação dos empresários é de que o reajuste ofertado está acima da inflação do período e do valor da passagem, aumentada em 7,85%.
Pela proposta de 8%, sem plano de saúde, o salário dos motoristas passaria para R$ 1.877,20 e o dos cobradores, R$ 1.346,56. Na outra proposta, de 6% e plano de saúde, os motoristas passariam a ganhar R$ 1.842,44 e os cobradores, R$ 1.231,68.
Os empresários destacam no documento entregue aos representantes dos empregados que fica mantida a primeira proposta, de 8%, e, caso a revisão tarifária ocorra em até 90 dias, concederão o plano de saúde no Cruz de Prata, no mesmo valor.
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