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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Corrupção: Cachoeira pode depor à Justiça Federal nesta quarta


Carlinhos Cachoeira
Por Laryssa Borges -VEJA
Para Pelotas de Portas Abertas.com

Segundo dia de audiências sobre s quadrilha tem 8 depoimentos marcados. MP quer elucidar ação do bando em GO - e suas tentativas de incursão no exterior

Depois que o primeiro dia de audiências do caso Cachoeira na Justiça Federal em Goiânia terminou com apenas dois depoimentos, os dos policiais federais Luiz Carlos Pimentel e Fábio Alvarez Shor, as oitivas desta quarta-feira devem revelar como a quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira atuava em Goiás e no Distrito Federal e já ensaiava as primeiras incursões no exterior. Estão previstos oito depoimentos ao longo do dia.

Na avaliação do Ministério Público, as informações dos dois policiais que já prestaram depoimento serviram apenas para reprisar dados que já constavam dos autos da Operação Monte Carlo. Longos questionamentos impostos a ambos – as oitivas dos dois duraram mais de oito horas – foram interpretados como estratégia dos advogados de defesa para cansar os depoentes e, consequentemente, tentar que cada um deles dessem menos detalhes das articulações da organização comandada pelo bicheiro goiano.

Nesta quarta, dois outros policiais federais, os agentes Daniel Guerra e Renato Moreira, vão prestar depoimento. Aliados a eles, devem ser ouvidas duas testemunhas arroladas pelo braço direito de Cachoeira, Lenine de Araújo, e outras quatro indicadas pelo ex-vereador Waldmir Garcez, ligado ao bando do contraventor.

Uma das oitivas previstas para esta quarta é a do empresário Conrado Caiado Viana Feitosa. Primo de segundo grau do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), Feitosa foi descrito no inquérito da Polícia Federal como “peça-chave em mais um engenhoso empreendimento do grupo criminoso”. É dele a articulação para desenvolver o site Brazil Bingo, hospedado em Curaçao, e confirmação, para os investigadores, de que Cachoeira pretendia estender ainda mais seu horizonte de atuação.

Se depender do juiz federal Alderico Rocha Santos, que conduz as investigações sobre a operação Monte Carlo, também podem ser ouvidos ainda nesta quarta-feira os réus Gleyb Ferreira da Cruz, Dadá, José Olímpio de Queiroga Neto, Lenine Araújo de Souza, Raimundo de Sousa Queiroga e Wladmir Garcez, além do próprio Carlinhos Cachoeira.


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